Médico morto em tentativa de assalto na Taquara não reagiu, mas levou nove tiros
06/08/2022
(Foto: Reprodução) Luiz Antônio Ribeiro Nunes, de 61 anos, será enterrado neste sábado (6). Ele morreu atingido por tiros disparados por bandidos na esquina da Rua do Radialista com a Estrada do Tindiba. Médico não reagiu à ação dos bandidos - ainda assim, foi assassinado.
Reprodução/TV Globo
Será enterrado neste sábado (6) o médico Luiz Antônio Ribeiro Nunes. Ele foi morto em uma tentativa de assalto na Taquara, Zona Oeste do Rio.
A vítima estava com uma arma na cintura, mas não reagiu e se rendeu. Mesmo assim, foi executado pelos bandidos com nove tiros.
Luiz Antônio tinha 61 anos. Ele passava pela Rua do Radialista, na Taquara, quando foi fechado por um outro carro no sinal da Estrada do Tindiba.
O médico estava com a esposa e dois netos. Testemunhas contaram que quatro bandidos saíram de um Creta preto e anunciaram o assalto.
Ele foi socorrido por um motorista que passava pelo local, mas morreu no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Os bandidos fugiram, e a arma do médico não foi encontrada pela polícia.
O crime aconteceu no final da noite de quinta-feira, perto de uma pizzaria conhecida da região.
A Divisão de Homicídios investiga o crime. A polícia tenta identificar os bandidos que mataram lo médico.
O carro usado pelos criminosos foi abandonado. Dentro dele, os agentes encontraram quatro fragmentos de digitais e um estojo de munição calibre nove milímetros.
Os policiais também analisam imagens de câmeras de segurança da região.
O crime deixou os moradores do bairro assustados.
"Abalou bastante aqui a comunidade, a localidade aqui. As pessoas estão bastante apreensivas com tudo isso que tem ocorrido. "Tenho procurado sair na parte da manhã porque o bairro ficou bem violento, mesmo. Essa área aqui tem andado muito perigosa e as pessoas no entorno estão com medo de toda essa violência que tem ocorrido aí diariamente", disse um morador.
"Nós estamos assustadíssimos, né? Com a família, com os netos, com a esposa... Só se fala nisso no local. Nós estamos amedrontados, assustados. Sensação de segurança nenhuma, né?", avaliou outra pessoa que vive no local.